quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Equipe (quase completa)

Piccina, Vado, João, Carol, Hélio, Telumi e Alê.

Nos mínimos detalhes...

A colaboração do amigo Samir Yazbek

Momentos de Reflexão

Herr Direktor em momento de iluminação...

Vado Gazotti, nosso assistente que veio para dar a luz e
Piccina, nosso filósofo da composição.

Cenário em Obras

Laura e Zito "cenografando"

Treinamentos Corporais com João Otávio


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

FILHA DA ANISTIA - Imagens de Ensaio










Últimos Sábados Resistentes do ano

SÁBADOS RESISTENTES

Memorial da Resistência de São Paulo – Largo General Osório, 66 – Luz


DEBATE: “OS MILITARES NA RESISTÊNCIA À DITADURA”

28 de novembro de 2009, no Auditório Vitae – 14 horas

Coordenador: Raphael Martinelli (Presidente do Fórum de Ex-Presos e Perseguidos Políticos)

Apresentador: Ivan Seixas (Jornalista, ex-preso político – Diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política e do Fórum Permanente de Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo)

Debatedores:

Darcy Rodrigues (Ex- sargento do Exército e companheiro do Capitão Carlos Lamarca no quartel de Quitaúna)

José Araújo da Nóbrega (Ex- sargento do exercito e companheiro de Carlos Lamarca no quartel de Quitaúna)

Pedro Lobo de Oliveira (Ex – sargento da Guarda Civil)

Os três debatedores foram militantes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e banidos do território no ano de 1971.

Lançamento do livro

“Pedro e os lobos, os anos de chumbo na trajetória de um guerrilheiro”

de autoria de João Roberto Laque

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HOMENAGEM A EDUARDO LEITE

05 de dezembro de 2009, no Café – 14 horas

Ato Político-Cultural em Homenagem a Eduardo Leite (Comandante Bacuri) por ocasião do 39º aniversário de seu assassinato.

Leitura de poesias, música e lançamento de livro “Bacuri”

O Sábado Resistente é promovido pelo Núcleo de Preservação da Memória Política do Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo e pelo Memorial da Resistência de São Paulo. É o espaço de discussão entre companheiros combatentes de ontem e de hoje, pesquisadores, estudantes e interessados para o debate sobre temas ligados às lutas contra a repressão, em especial à resistência ao regime militar, implantado com o golpe de Estado de 1964. Nossa preocupação é estimular a discussão e o aprofundamento dos conceitos de Liberdade, Igualdade e Democracia, fundamentais ao Ser Humano em busca de sua libertação.

Novos Estudos de Cenário por Laura Carone


Imagens de Ensaio - FUNARTE (nov/09)

Fotos de Laura Carone






quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Filha da Anistia

Caros Amigos Cia de Teatro nasce em São Paulo dia 28 de setembro de 2009, e já inicia seu primeiro projeto: "FILHA DA ANISTIA".

O espetáculo tem direção de Hélio Cícero e sua estreia está prevista para o primeiro semestre de 2010.

O projeto, gestado durante dois anos por Carolina Rodrigues e Alexandre Piccini, se propõe a discutir o período da ditadura militar de 1964 em nosso país e está em processo de ensaios na Funarte.

Saiba mais no Blog do projeto: www.filhadaanistia.blogspot.com

sábado, 26 de setembro de 2009

Memorial da Resistência

Acompanhem os eventos do Memorial da Resistência no mês de outubro:


- Dia 03: Sábado Resistente – “40 anos da ação da captura do embaixador americano”

- Dia 23: Seminário “Lugares da Repressão e Memoriais da Resistência: a experiência alemã”


Não deixem de visitar o museu!

Esquentando os Tamborins


Começaram nesta semana os ensaios da peça "Filha da Anistia" na FUNARTE-SP.

domingo, 30 de agosto de 2009

Estudos de Cenário por Laura Cardieri Carone








Filha da Anistia ganha prêmio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo


O projeto FILHA DA ANISTIA foi contemplado com o prêmio do PROAC n1 - Concurso de apoio a projetos de produção de espetáculo inédito de teatro no estado de São Paulo, pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

sábado, 13 de junho de 2009

Para que não se esqueça. Para que nunca mais aconteça.

Antígona julgava que não haveria suplício maior do que aquele: ver os dois irmãos matarem um ao outro. Mas enganava-se. Um garrote de dor estrangulou seu peito já ferido ao ouvir do novo soberano, Creonte, que apenas um deles, Etéocles, seria enterrado com honras, enquanto Polinice deveria ficar onde caiu, para servir de banquete aos abutres. Desafiando a ordem real, quebrou as unhas e rasgou a pele dos dedos cavando a terra com as próprias mãos. Depois de sepultar o corpo, suspirou. A alma daquele que amara não seria mais obrigada a vagar impenitente durante um século às margens do Rio dos Mortos.

Jogar luz no período de sombras e abrir todas as informações sobre violações de Direitos Humanos ocorridas no último ciclo ditatorial são imperativos urgentes de uma nação que reivindica, com legitimidade, novo status no cenário internacional e nos mecanismos dirigentes da ONU.

Filha da Anistia tem como objetivo contribuir para que o Brasil avance na consolidação do respeito aos Direitos Humanos, sem medo de conhecer a sua história recente. A violência, que ainda hoje assusta o País como ameaça ao impulso de crescimento e de inclusão social em curso deita raízes em nosso passado escravista e paga tributo às duas ditaduras do século 20.

Nenhum espírito de revanchismo ou nostalgia do passado será capaz de seduzir o espírito nacional, assim como o silêncio e a omissão funcionarão, na prática, como barreira para a superação de um passado que ninguém quer de volta.

O Projeto

Filha da anistia é um projeto teatral que nasce da inquietação de compreender o mundo em que vivemos, onde as vítimas não são exceções, são a imensa maioria e como tal devem ser tratadas. E, apesar disso, são ignoradas, são condenadas a irrealidade, tendo ao seu redor o silêncio e a insensibilidade. Nem se tem conhecimento de sua existência. O que despoja as vítimas é o silêncio.

Após mergulhar nas memórias de histórias de pessoas que viveram e militaram na resistência à ditadura brasileira, nos mecanismos escassos de acesso a essas trajetórias de vida e luta política e estudar a relação da sociedade contemporânea com esse período, focados na perspectiva do desenvolvimento educacional em Direitos Humanos e História Brasileira, nos deparamos com uma necessidade urgente de contribuir de alguma maneira para a compreensão desse período.

Compartilhando do pensamento de Ernest Cassirer:...” a história é a essência do homem. O homem é um animal histórico, que se constrói na história que, por sua vez, não existe sem a memória. São as memórias compartilhadas que constituem a comunidade humana e as sociedades nacionais.”, pretende-se aqui somar aos tantos esforços despendidos por grupos de defesa dos Direitos Humanos ao longo dos últimos anos, uma reflexão artística que promova a discussão desse processo de apropriação da construção da democracia brasileira.

Aproveitando a chegada do 30º aniversário da Lei da Anistia, pretendemos convocar à reflexão principalmente as gerações pós ditadura brasileira, no que tange à apropriação histórica dos processos de formação da sociedade democrática brasileira em que vivemos atualmente.

A montagem mergulha na memória de um personagem que viveu e militou durante os anos de chumbo no Brasil, e que agora, precisa revelar todo esse passado, e suas mais drásticas conseqüências, para sua sobrinha, fruto de uma geração apática, despolitizada e que desconhece a história brasileira. Utilizando-se também de fragmentos de textos das tragédias gregas como Hécuba, Medéia e Ifigênia em Áulis de Eurípedes; Electra e Antígona de Sófocles, queremos propor a transposição de valores éticos e morais da construção do pensamento humanista, instigando no espectador uma reflexão sobre o tema.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Que venham à luz todos os filhos da Anistia...

"Pode-se ponderar no desespero? É justo negligenciar os mortos? Entre que homens se procede assim? Nunca me louvem essas criaturas! Nem possa eu jamais ter qualquer bem ou deles desfrutar tranquilamente se de meus tristes ais fechar as asas por omitir-me no culto a meu pai! Se quem é morto criminosamente jaz transformado em pó e nada mais e não há punição para quem mata, então a dignidade e a reverência não mais existirão entre os mortais!"

Electra (232-244)